quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Estranhas conversa

Estando alguém a conversar com o seu médico, uma consulta de rotina, acerca dos efeitos secundários de um medicamento. O médico refere que não há nada a apontar de importante. Entretanto diz, "mas não tome se vai conduzir á noite ou se vai sair" , ao que a pessoa replica "mas isso parece um bocado assustador?". "Não é assustador, eu só não quero que vá parar com o carro três vezes ao passeio por ter adormecido, como eu. E tive muita sorte". Ok, ou o conceito de efeitos secundários não é o mesmo, ou o conceito de assustador ou o conceito de idade adequada para conduzir!

sábado, 16 de julho de 2011

Recordações significativas

Há uns anos atrás, na minha Igreja, esteve um Pastor (durante 8 anos), que significou muito.

Na altura, ainda era adolescente/jovem e na última reunião de jovens, bem como num dos últimos cultos, ele pregou sobre Filipenses 4:4-8. Não me voltei a esquecer. Por isso hoje escrevo:

"Alegrai-vos sempre no Senhor, outra vez digo, alegrai-vos.(...)

Não andeis ansiosos de coisa alguma, em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com acções de graças. E a paz de Deus que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus."

Lembro-me dele enfantizar que a promessa não se baseava na resolução dos problemas (pelo menos como nós pudessemos pensar), mas no facto de que a paz de Deus nos guardaria. Depois de ter sofrido um AVC (esse Pastor), com certeza que tudo lhe vai fazendo mais sentido, e embora a minha experiência não seja essa, o meu desejo é que a Paz de Deus me guarde em todos os momentos.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Se Deus é por nós!

Há dias em que nos apetece chorar por duas razões, por tudo e por nada. Nesses dias é bom saber:

"Se Deus é por nós, quem será contra nós? (...)
Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
Como está escrito:
Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro.
Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
Porque eu estou bem certo, que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor"
(Romanos 8: 31; 35-39)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Finalmente acabei

Depois de 6/7 meses acabo a leitura dos Irmãos Karamazov de Dostoiévski. Este tempo não tem nenhuma relação com o facto de gostar ou não do livro, mas sim de um ritmo de leitura. Assim, termino com a seguinte citação:

"«Senhores jurados- começou o acusador-, o presente processo ribombou por toda a Rússia. O que há nele, aparentemente, que seja digno de admiração, o que há nele que possa aterrorizar tanto? Sobretudo entre nós? É que somos pessoas muito habituadas a estas coisas! O horror consiste precisamente no facto de estes acontecimentos tenebrosos quase deixarem de ser horriveis para nós! É disso que é preciso ter medo, do nosso hábito, e não do crime concreto deste ou doutro indivíduo. Em que residem as causas da nossa indiferença, da nossa atitude, que não passa de uma morna atitude, para com estes sinais do tempo que nos profetizam um futuro pouco invejável? Residirão no nosso cinismo, ou no esgotamento precoce do intelecto e da imaginação da nossa sociedade ainda tão jovem, mas tão prematuramente decrépita? Será que residem nos nossos princípios morais ancilosados até aos alicerces, ou, no final de contas, no facto de tais princípios morais nem sequer existirem entre nós?(...) Porém, alguma vez também nós teremos de começar a viver sóbria e reflectidamente.»"


Marta Nunes Oliveira

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Filhos

Se há coisa que não consigo entender, são as pessoas que defendem que ter apenas um filho é melhor. Que digam que apenas querem um filho, por razões pessoais ainda se pode entender, mesmo que não se concorde, agora que é melhor...não sou da psicologia, mas de facto sou da "experienciologia". Além de por príncipio defender que se deve ter filhos, olho para os meus (incrivelmente com três já somos uma familia numerosa, quase ridiculamente afirmo que qualquer dia basta ter 2 ou até 1 para isso acontecer) e vejo a alegria de estarem uns com os outros, a companhia que sentem mesmo depois de estarem com amigos ou primos e não se ligarem chegarem a casa e desfrutarem uns dos outros. Também tive três irmãos e alegro-me por ter crescido numa família assim, recordo sempre com satisfação os momentos passados juntos. Se é mais difícil para os pais, sim, por experiência aqui abdicou-se da carreira, de algumas saídas, de viver mais desafogado financeiramente. Mas de que vale tudo isso, no dia de amanhã? O amor que aprendemos com os filhos e aquilo que eles ganham com os Pais e uns com os outros é fruto de um Amor muito maior que ninguém poderá igualar e não há nada que se compare a viver cada vez mais esse Amor, o Amor de Deus!


Marta Nunes Oliveira

sexta-feira, 11 de março de 2011

Vizinhança

Finalmente tenho "vizinhos" pertencentes a mesma comunidade cristã. E isso tem sido fabuloso. É encomendas que recebemos por que eles não estão em casa, podermos jantar algumas vezes, ensaiarmos as músicas para o Culto em casa, correr uns com os outros, etc. Não há dúvida que sabe bem!
Marta Nunes Oliveira

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Leituras

"O Mundo proclamou a liberdade, especialmente nos últimos tempos, e o que vemos na liberdade deles? Só escravidão e suicídio! Porque o mundo diz: "Tens necessidades, portanto satisfá-las, porque tens os mesmos direitos que as pessoas mais nobres e mais ricas. Não temas satisfazê-las mas, inclusive, multiplica-as" - eis a doutrina actual do mundo (...) Entendendo a liberdade como a multiplicação e a rápida satisfação das necessidades, deformam a sua natureza, porque geram em si muitos desejos, hábitos e invenções absurdos e estúpidos (...) Não é pois de admirar que, em vez da liberdade, eles tenham entrado na escravidão e que, em vez do serviço pelo amor fraterno e pela unidade humana, eles tenham entrado no caminho da separação e do isolamento, da solidão." (Dostoiévski, F., Os Irmãos Karamázov)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Decisões

Após seis meses, regresso à escola numa situação normal, mas sem ser para dar aulas, pois este ano decidimos que ficaria em casa. De facto, a surpresa foi boa. A maioria dos colegas, compreendeu a nossa decisão de ficar "mãe a tempo inteiro", não que isso mudasse alguma coisa, mas faz-me lembrar a toda a hora, que quem conhece profundamente a escola, entende a importância de acompanhar os filhos (mesmo que tomasse opções diferentes e mesmo não sendo cristãs), pois o que temos visto não nos agrada e sabemos ser este o futuro da nossa sociedade. Os nossos governantes deviam deixar de dizer que apoiam as familias, para começar a apoiar as familias de facto se pretendem que isto vá a algum lado.
No final, encontro uma colega minha, que ficou extremamente contente com a minha decisão e percebeu este ponto de vista, dizendo que gostava de ter um marido em que uma coisa assim fosse possível (ainda não é casada) e terminou dizendo "Daqui a um ano, espero voltar a ver-te nessas condições e com esse sorriso tão belo".
E de facto, é isso que eu peço a Deus!
Marta Nunes Oliveira