"A minha infância foi feita disso, quando eu estava doente o meu pai sentava-se à beira da cama e lia-nos, para aí com 10 anos, o Antero, o Gomes Leal, o Sá Carneiro. (...) Os Pintores que ele amava, os músicos que ele amava e que nós eramos obrigados a ler, eramos obrigados a debitar, eramos obrigados a conhecer. (...) Era uma chatice bestial, mas penso que, em grande parte, devo a esta persistência, a essa obstinada paciência muito daquilo que sou" (Entrevistas com António Lobo Antunes, 1979-2007 Confissões do Trapeiro)
Triman
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