sexta-feira, 5 de junho de 2009

De Profundis, Valsa lenta

Ontem decidi ler "De profundis, Valsa Lenta", (de José Cardoso Pires) pelos seguintes motivos:
Primeiro, queria ler um livro deste autor, que tanto fala António Lobo Antunes nas suas entrevistas e segundo, porque o meu irmão tinha oferecido este livro ao meu cônjuge, e ambos tinham gostado.
Não me lembrava qual era o tema, mas assim que comecei a ler comentamos por aqui que talvez não fosse a melhor leitura para esta altura. No entanto, já tinha iniciado e iria continuar. Depois de terminado, percebo que não foi uma leitura inadequada para a altura:
"Eu, eu, saído da névoa, a ir ao encontro de mim na superfície dum vidro emoldurado e com a sensação ou com a certeza (ah sim, com a certeza, a mais certeza) de que encontrara a memória. Incrível a memória tinha reaparecido, o coágulo de sangue, esse selo que me estrangulara o cérebro, diluíra-se no segredo do corpo e eis-me livre, renascido..." (J.C.P.)
Triman

1 comentário:

Ana Rute Oliveira Cavaco disse...

já li esse livro há muito tempo mas gostei tanto...