quinta-feira, 26 de março de 2009

Leituras

"A minha infância foi feita disso, quando eu estava doente o meu pai sentava-se à beira da cama e lia-nos, para aí com 10 anos, o Antero, o Gomes Leal, o Sá Carneiro. (...) Os Pintores que ele amava, os músicos que ele amava e que nós eramos obrigados a ler, eramos obrigados a debitar, eramos obrigados a conhecer. (...) Era uma chatice bestial, mas penso que, em grande parte, devo a esta persistência, a essa obstinada paciência muito daquilo que sou" (Entrevistas com António Lobo Antunes, 1979-2007 Confissões do Trapeiro)
Triman

sexta-feira, 20 de março de 2009

Um ano

No dia 18 deste mês, este blog fez um ano. Com muitas dificuldades de inspiração e publicação o primeiro objectivo foi atingido. Resta agora desafiar o segundo autor, a voltar às suas publicações...
Triman

quinta-feira, 19 de março de 2009

Crash

"- É a sensação do toque.
- O quê?
- Numa cidade a sério, as pessoas caminham, roçam umas nas outras, trocam encontrões. Em L.A. ninguém se toca. Estamos sempre atrás de metal e vidro. A falta desse toque é tão dolorosa, que nos espetamos (crash) contra os outros para sentir qualquer coisa"

(Filme: Colisão, Paul Haggis, 2005)

Triman

sexta-feira, 13 de março de 2009

O final do comodismo

"Vamos deixar a porta assim (aberta), que é para ouvir o mano"
Foram as primeiras palavras que ouvi no dia de hoje, quando de repente entra o filho mais velho no quarto. Olho para o relógio e são 5h50 da manhã (ele costuma acordar entre as 6h20-6h45).
Não voltou a dormir, claro, embora tenha ficado deitado a cantarolar até às 7h00.
Os filhos têm destas coisas aos pontapés, não nos permitem viver acomodados. Talvez das poucas coisas que nos "atrapalhem" a nossa vidinha descansada sejam eles próprios e graças a Deus por isso!

Triman