quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Testemunhar

Ao ler livros como "Tell the Truth" decWill Metzeger Radical Together" de David Platt, ouvir algumas pregações sobre esse tema (ser discipulos e fazer discipulos-missões), ter alguns exemplos vivos com um dom magnifico nessa matéria, reflicto...Não quer isto dizer que eu já não pensasse neste assunto. Mas reflicto como algo que nem sempre tem sido fácil para mim. A minha alegria e esperança nisto também está em Cristo. Porque eu sei que se alguém dependesse de mim para ser salvo, morreria sem ter conhecido a Cristo, mas Deus é soberano e usando a minha vida ou uma pedra, Ele salvará aqueles que tiver que salvar. Se isto me faz descansar e pensar de que nāo me adianta estar preocupada se não estou a cumprir esta missāo? Nāo, nāo faz,o meu coraçäo e o meu pensamento tem estado concentrados em perceber melhor como posso partilhar acerca deste Deus que merece todo o nosso viver, que inunda a minha vida com um amor e um perdāo que eu nem sei explicar e que Aquele eu espero vir a encontrar naquele lugar em que nāo haverá choro e haverá alegria constante pela Sua presença.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Deus- Senhor dos nossos relacionamentos

Ver os nossos relacionamentos de uma outra forma faz todo o sentido. Olhar para os nossos relacionamentos não apenas numa esfera horizontal, mas também e principalmente numa esfera vertical. Deus é Senhor dos nossos relacionamentos. Assim, passamos a olhar para os mesmos sabendo que Deus está a trabalhar através de nós e em nós próprios tendo em vista um processo de transformação. Relacionamentos como parte da actividade redentora de Deus.
 
(...) our relationships do not belong to us; they belong to the Lord. God uses them to prepare a people to himself. These everyday relationships are essential to the plan of personal transformation ordained before the world began(...) This view of our relationships must transform the way we respond to one another(...)
moments of difficulty are moments of redemption.
Intruments in the Redeemer´s Hands, Paul David Tripp 
 
 

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Será que é desta?

Ao olhar para este blog é impossível fugir ao facto de saber que o tempo voa. Não há um post escrito no ano passado. De certa forma, dei o blog por terminado. Falta-me o tempo e a arte de escrever. Então, qual o motivo deste texto? É uma boa pergunta, que eu nem sei bem se me devia atrever a responder. Este blog tem o nome que tem em homenagem à canção "Quem tem medo do Lobo Antunes" de Samuel Úria. Na altura, além de gostar da canção, o gosto pela escrita do Lobo Antunes foram o motivo desta escolha. Agora tento regressar, mantendo o mesmo blog  com o mesmo nome, porque o gosto pela "cantiga" continua, o gosto pelo António Lobo Antunes continua, mas o gosto pela leitura cresceu. No entanto, a maior razão é a escrita. Voltar a tentar colocar as palavras em algum sitio com a esperança de que o blog me motive para isso.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Livro

Como é possível não perceber muito de um livro por causa do seu Inglês e ao mesmo tempo estar a gostar tanto de lê-lo!

"On a basic pastoral or relacional leve, a theology of the cross allows us to love and serve a suffering person independent of whether or not, or how fast, he is healing. We can walk with these people in their present pain, as opposed to impatiently focusing on their future health.
God is right there, not somewhere else(...)
Even when we've lived throught abusive situations, we don´t want to make the mistake of inhibiting a great future God may have in store by dwelling on the past. Regardless of what happened, or who harmed us, we can´t allow ourselves to accept the pain as possibly of God´s work in our life"

(Glorious Ruin, Tullian Tchividjian)

quarta-feira, 6 de março de 2013

+ Filhos

Sempre estranhei o facto de uma familia com três filhos (como o meu caso) ser considerada uma família numerosa no meu País de origem - Portugal. Se numeroso significasse ter algo que se pudesse numerar, ora até com um filho podia ser uma família numerosa. Mas não é, visto que a palavra "numerosa" significa "em grande número", é um bocado dificil compreender onde três é um grande número, claro há coisas em que três pode ser um grande número, como por exemplo comer três bolos  de uma vez, mas percebe-se claramente que não é disso que estou a falar. Tudo fez mais sentido quando cheguei aqui ao Mississippi e três filhos era um número bastante comum, encontrando à minha volta pessoas com 4, 5, 6, 7, 8 e 11 filhos. Podia ser um facto natural, apetece-lhes e pronto, mas é mais profundo que isso, é uma convicção cristã de que os filhos não são um fardo, são um mandamento. Não quero discutir aqui se o um filho também não é cumprir o mandamento, mais uma vez não é disso que falo, embora se tivesse que aconselhar alguém diria para não ter apenas um, até me arriscaria a dizer para não ter apenas aquele número que muita gente considera o número perfeito de filhos-2. (tirando as excepções óbvias de pessoas que não podem ter filhos, ou mais do que um, etc...).
Mas, à medida que a família vai aumentando vão-se passando coisas à nossa volta e ao ler este artigo lembrei-me disso. Este artigo refere algumas das coisas que as familias numerosas vão ouvindo.

http://shine.yahoo.com/parenting/10-things-never-mom-big-family-154600448.html

Se acrescentassemos a este artigo o que as familias com filhos todos do mesmo sexo, poderiamos colocar: "Està à procura da menina?", "É outro rapaz, que pena!" "Eu tenho uma menina e um rapaz, saiu-me mesmo à sorte grande!":
As minhas respostas não seriam com certeza as que leio no artigo (embora perceba a sua parte engraçada), mas gostaria que compreedessem que as nossas decisões e as coisas que nem sequer passam pelas nossas mãos são obra de Deus e neste caso por em causa uma criança que nasce, seja rapariga ou rapaz é com certeza estar a perguntar aos Pais qual o filho que dispensavam (dura pergunta) e questionar a soberania de Deus.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Filhos

Se os filhos atrapalham?
Bem, podiamos dizer que sim.
Nos três dias que fomos passear ao Natchez, depois do Natal, lembrei-me várias vezes do que fazia antes de ter filhos em viagens do género.
Dormia o tempo que queria, lia o tempo que queria, andava o tempo que queria, comia onde e quando queria, visitava os sitios que queria. Com eles não é assim, muito embora a viagem tenha corrido bem e os meus filhos tenham aproveitado muito. E conseguimos fazer "coisas de adultos" como ver Museus com a sua companhia, a verdade é que não me podia deitar tarde e tinha de me levantar mais cedo, comiamos as refeições com eles e também a pensar neles, não me podia aventurar em andar muito nos caminhos que apareciam e claro ficavamos mais cansados. Estávamos limitados sim.
Mas, pela graça de Deus, reconheço que os filhos não nos atrapalham, ensinam-nos, não são um fardo, são uma benção.
Por isso, apesar do cansaço instalado se Deus me desse a oportunidade de ter outro filho, agradecia e recebia como uma preciosa benção.
A vida com eles não é a mesma, e dou graças a Deus por isso.

"Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão.
Como flechas da mão do valente, assim são os filhos da mocidade.
Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava"

sábado, 15 de dezembro de 2012

A opção de estar em casa

No bairro onde vivemos no Mississippi e na nossa Igreja, a maior parte das familias, depois de ter filhos, optou por ter a mulher em casa a tomar conta dos seus filhos e da sua casa. Podiamos pensar que aqui não há a pressão que existe em Portugal de terceiros, tentando ridicularizar a situação, ou preocupando-se, para eles, legitimamente com a carreira e a situação financeira. Mas não é assim em várias das experiências que já ouvimos. Alguns foram ridicularizados e a situação financeira não é assim tão confortável. A verdade é que foi uma opção que a maior parte acredita ser a opção que Deus quer. Do que em pouco tempo podemos observar, não se sente opressão de um sexo para o outro, a opção é tomada perante Deus e cada um tenta cumprir a sua função perante o Senhor, e não há dúvida que vemos a Igreja a poder ajudar mais. E portanto no seguimento do post anterior acho que posso afirmar: Porque é que tivemos tantas refeições? Porque é que tinhamos alguém a olhar pelos miúdos? Porque é que havia maior disponibilidade para visitar? Porque as mulheres estão em casa, e afinal imagine-se, não estão a fazer "nada", estão a fazer muito e nesse muito está o serviço a Deus através do serviço aos outros.